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Balanço literário 2011

Retrospectiva 23 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 6 comentários

1º vídeo para o blog!!!

Ficou meio (beeem) tosco, esqueci de comentar algumas coisas, espontaneidade zero, enfim... Mas como é o primeiríssimo vídeo, eu me perdoo – e espero que vocês entendam o amadorismo e gostem pelo menos um pouquinho!
(Ah, não reparem o "cenário" meio triste, é que não estou na minha casa de verdade... =/ )






Conteúdo do vídeo:
- As duas melhores leituras do ano
- A leitura que menos me agradou
- Em 2012, pretendo ler mais...
- Antologias de contos em que participei

Reviews dos livros citados:
A Libélula dos Seus Oitos Anos
Um Dia
Amores Infernais

Músicas:
Entrada: Killer – Juliette & The Licks
Final: Can’t Stand Me Now – The Libertines

RESULTADO: sorteio "Ainda Não Te Disse Nada"

Sorteios e concursos 20 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 2 comentários

O exemplar autografado do livro Ainda Não Te Disse Nada já tem um destinatário! O sortudo é...



MARCIO SCHEIBLER



Parabéns!!! Espero que curta o livro!
Acabei de solicitar os dados para envio do livro e o vencedor tem 3 dias para retornar o e-mail.



Mas... os prêmios ainda não terminaram! Além dos outros blogs que também estão sorteando o livro (serão, ao todo, mais de 240 ganhadores!), no dia 15 de janeiro o Maurício Gomyde sorteará um iPad 2 entre os participantes do sorteio do livro.

Se você participou do sorteio do livro aqui no Escrevendo Loucamente e ainda não preencheu o formulário para concorrer ao iPad 2, corre lá que ainda dá tempo! É só preencher o formulário no blog do autor (clique aqui para acessá-lo) e mencionar que participou do sorteio aqui no Escrevendo Loucamente.

Cadê a literatura?

À la française 19 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 4 comentários

Para quem não sabe, no momento estou morando na cidade de Clermont-Ferrand (departamento de Puy-de-Dome), na França. E foi na edição de dezembro da revistinha do departamento que li uma notícia sobre o incentivo à leitura desde cedo – bem cedo. Trata-se de uma iniciativa muito legal: cada bebê nascido ou adotado no departamento recebe gratuitamente seu primeiro livro, no endereço de domicílio, entre o 3º e o 4º mês após o nascimento. Não é nem mesmo necessário que a família solicite. Cada ano, uma obra diferente é escolhida. A ação visa combater as desigualdades em relação ao acesso aos livros e à cultura literária, além de reforçar o fato de que, ao abrir um livro, os bebês dão os primeiros passos para um melhor desenvolvimento da linguagem. Além desta iniciativa, digna de ser tomada como exemplo, a midiateca departamental organiza desde 2010 uma programação especial para crianças de 6 meses a 6 anos de idade, que inclui espetáculos, encontros literários, exposições, leituras de contos e jogos para familiarizá-los com o universo da literatura.

Comecei o post compartilhando com vocês essa notícia porque ela me trouxe várias lembranças em relação a minha infância – mais precisamente à parte literária dos meus dias de criança –, e também para engatar um tópico sobre a disseminação da literatura entre as crianças.

Não me lembro de ter participado de eventos literários quando criança, mas é fato que desde cedo a literatura me encantava. Alguns livros continuam na minha memória e foram peça fundamental no desenvolvimento da minha paixão por literatura. São eles:


Os três continuam à venda, e acredito que também continuem a ser adotados pelas escolas. Li outros tantos livros também, mas estes foram os que mais me marcaram na infância (acho que li umas 20 vezes cada um!).

E a literatura não estava só nos livros! Quem foi criança em meados dos anos 90 certamente se divertia à beça com Castelo Rá-Tim-Bum. Quem não adorava quando as crianças entravam na biblioteca do castelo, habitada pelo Gato?! Lembro vivamente da Biba lendo poemas de Cecília Meireles – enquanto animações encantadoramente simples passavam na tela. Quer coisa mais linda que mostrar Cecília Meireles para as crianças de um jeito lúdico?

Grande parte do universo que embalou a infância de muitos durante os anos 90 foi perdida. Nostálgica demais? Talvez. Ainda assim, imagino que muitos concordem que a infância da geração nascida entre o início e o fim dos anos 80 teve um quê de mais especial, algo de mágico que hoje em dia – infelizmente – não existe mais. E a literatura – principalmente a brasileira – na TV infantil? Não sei aonde ela foi parar; se alguém souber, fique à vontade para se manifestar!

Apesar de tudo, é inegável que o cinema, através das adaptações, vem contribuindo bastante para a disseminação da literatura juvenil – ainda que a ênfase esteja nos jovens e não nos mais novinhos, e que a maioria massiva desse conteúdo venha de outros países. É incrível ver como personagens saem dos livros e ganham um espaço incrível em outros meios. Harry Potter com certeza foi divisor de águas em tal quesito.

Ainda que a literatura infanto-juvenil contemporânea tenha ótimas ferramentas para atrair as crianças e os livros para bebês se superem cada vez mais em criatividade, sou da opinião de que falta familiarizar os mais novos com alguns nomes consagrados da literatura nacional. Além do fator conhecimento, acredito que seria importante também no sentido de aprender a valorizar mais a literatura brasileira.

Inserir a literatura no dia-a-dia dos bebês; criar mais pontos de contato entre os grandes nomes da literatura nacional e as crianças; enraizar o gosto pela leitura e a importância de conhecer e reconhecer o que nosso país produziu e produz... Valorização da literatura brasileira = valorização da identidade e cultura nacionais. Meio utópico ainda? Espero realmente que, um dia, não mais o seja.

Ainda Não Te Disse Nada [Maurício Gomyde]

Literatura brasileira 14 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 8 comentários

“Ninguém mais escreve cartas hoje em dia”, ela pensava. Até que um dia uma caiu em suas mãos e mudou o rumo de sua vida. Levou-a ao lugar que sempre sonhou. E a conhecer o amor do jeito que nunca imaginou, da forma mais improvável do mundo...

Ainda Não Te Disse Nada traz como protagonista Marina, 25 anos, garota do interior que estuda moda em São Paulo. Seu dia-a-dia começa no trabalho em uma agência dos Correios, seguido de uma parada no café de uma livraria (onde ela busca inspiração em revistas de moda e copia seus modelos favoritos), para então ir às aulas na faculdade (e colocar os assuntos em dia com as amigas Francesca e Thaís). Os finais de semana, Marina geralmente passa com os pais e os irmãos em São Pedro da Serra. A rotina segue seu ritmo, até que uma pequena grande “missão” surge na vida de Marina e traz consigo um turbilhão de mudanças, questionamentos e sentimentos inesperados.

Antes de mais nada, um aviso: ponham de lado sua faceta mais racional, suas rabugices e descrenças, e só então comecem a leitura. Este é um livro para as(os) românticas(os)!
Assim como em O Mundo de Vidro, a história é leve e apaixonante. Há pitadas de humor e muita descontração, mas também nos deparamos com belas frases que nos tiram o fôlego.

Ainda que narrado em terceira pessoa, vemos tudo através da perspectiva da protagonista. Marina é divertida e é a típica garota certinha, romântica, cheia de convicções – uma espécie de heroína romântica contemporânea. Os personagens são todos bastante divertidos e apresentam forte aspecto real – temos a sensação de que cada um se parece a alguém que conhecemos.

Se por um lado os personagens são bem humanos e “reais” (tal como o ambiente no qual estão inseridos), o enredo em si não é muito pé no chão. É justamente esta característica que o torna especial. O livro nos mostra uma protagonista “perfeita” em busca de seus sonhos, estes também carregados de boa dose de perfeição. A leitura flui com enorme facilidade e o enredo envolve o leitor a ponto de fazê-lo deixar-se levar completamente pela história. Os trechinhos de músicas transcritos dão um toque especial à leitura. (Vocês podem ouvir a trilha sonora do livro no blog do autor)

Finalizei a leitura com certa curiosidade em relação a alguns detalhes sobre os acontecimentos finais. Gostaria de ter lido em detalhe a sucessão de alguns fatos responsáveis pelo final do livro. Esta curiosidade foi bem particular, não sei se os demais leitores compartilhariam da mesma opinião. Apesar desse pequeno “porém”, o encanto da história é preservado; se não temos todos os detalhes que ansiamos, o livro certamente nos dá ferramentas para criar tais cenas em nossas mentes.

Uma leitura deliciosa, para se envolver e se perder completamente na delicadeza de uma singular história de amor!

Título: Ainda Não Te Disse Nada
Autor(a): Maurício Gomyde
Editora: Porto71
Edição: 1ª (2011)
Ano da obra: 2011

Se tiver interesse em comprar o livro, ele está disponível aqui.

Vi na Livraria: E As Estrelas, Quantas São?, de Giulia Carcasi

Giulia Carcasi 9 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 9 comentários


Honestamente, não sei se este é só mais um livro adolescente ou se o enredo surpreende de verdade. Mas ao vê-lo na livraria, um "detalhe" atraiu bastante minha atenção e foi suficiente para me deixar curiosa: o livro é dividido em duas partes, e tem duas capas - uma na "frente" e a outra no que seria a contracapa. Para ler a parte referente à Alice, deve-se começar pela respectiva capa; para ler a parte referente ao Carlo, vira-se o livro ao contrário e começa-se a leitura pela capa do Carlo. Característica, no mínimo, interessante, não?!

E AS ESTRELAS, QUANTAS SÃO?, de Giulia Carcasi, ed. Planeta
SINOPSE: Este é um livro a duas vozes. De um lado, Alice, uma garota inteligente e sonhadora, que algumas vezes se sente deslocada em meio à multidão. De outro, Carlo, sensível e autêntico, diferente dos garotos de sua turma. Dois jovens corações que se veem diante do desafio de enfrentar um mundo adulto que ainda não conhecem.

Alice e Carlo sempre foram amigos, daqueles que se entendem apenas com olhares e sorrisos, entretanto algumas de suas escolhas acabam levando-os a caminhos distintos.

Alice conhece Giorgio e se encanta por ele. E Carlo é seduzido por Ludovica, uma das meninas mais populares da escola.

Rumos que vão levá-los a vivenciar grandes descobertas e, quem sabe, ajudá-los a perceber que suas histórias, assim como as pessoas, não foram feitas para ficar sozinhas.

SOBRE A AUTORA: Giulia Carcasi nasceu em 1984 em Roma, cidade onde vive e estuda Medicina. Quantas Estrelas Tem o Céu? é o seu primeiro romance e chegou aos tops dos livros mais vendidos em Itália.

5 motivos para ler José Saramago

5 motivos para ler 4 de dezembro de 2011 Aline T.K.M. 8 comentários

José Saramago (1922-2010) foi um escritor português de grande importância e reconhecimento, tendo escrito não apenas romances, mas também poemas, peças de teatro, contos, entre outros.

Motivos para ler sua obra? Há muitos! Confiram 5 deles:

1. Possui estilo único de escrita, o que conquista a admiração de muitos, também é responsável por tantos outros não gostarem ou acharem suas obras “difíceis”. O estilo saramaguiano é marcado pelo uso de períodos longos e pontuação fora do convencional, aspectos característicos de uma linguagem oral.

2. Foi o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998. Além disso, ganhou o Prêmio Camões (1995) – o mais importante prêmio literário de língua portuguesa.

3. Seus enredos são incríveis. Encontramos enredos de época e com personagens da História em seus romances mais antigos; em sua fase “mais recente”, nos deparamos com uma análise – muitas vezes cruel – da sociedade contemporânea e mergulhamos em questões da existência humana. Saramago nos mostra situações caóticas em um mundo tal como o conhecemos – eleições em que todos votam em branco, uma epidemia de cegueira, a morte cessa de trabalhar e as pessoas param de morrer,...

4. Seu livro Ensaio Sobre a Cegueira teve adaptação para o cinema em 2008, sob a direção de Fernando Meirelles. Um filmaço, em minha opinião.

5. Sua carreira foi envolta em diversas polêmicas, principalmente em relação à Igreja Católica. Ateu, expôs em suas obras fortes críticas à Igreja e à Bíblia, o que acarretou em tensas relações com a Igreja Católica e críticas por parte da mesma.

PRINCIPAIS OBRAS:
Memorial do Convento (1982)
O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991)
Ensaio Sobre a Cegueira (1995)
O Homem Duplicado (2002)
As Intermitências da Morte (2005)
Caim (2009)


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