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Mais desejados do mês – agosto/2013

Companhia das Letras 31 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 13 comentários


1. MEMORIAL DO CONVENTO, de José Saramago, Companhia das Letras. [Skoob]
2. SE VIVÊSSEMOS EM UM LUGAR NORMAL, de Juan Pablo Villalobos, Companhia das Letras. [Skoob]

BÔNUS: Laço de cabelo (plaid flannel bow hair clip), da American Apparel.


Itens MUITO desejados esse mês...
O Villalobos, bom, tenho vontade de ler o escritor desde o lançamento de Festa no Covil (que ainda não comprei, por sinal).
Memorial do Convento é uma das novas edições (que faltavam serem lançadas por aqui) do Saramago pela Companhia das Letras. Fiquei chateadíssima, aliás, pelo blog não ter sido selecionado para parceria com a editora...

Já essa presilha de lacinho da American Apparel virou uma fixação minha – vi em uma viagem e não comprei sabe-se lá por quê. Certeza que ainda vou comprar, mas me limitarei ao laço; apesar de amar quase tudo dessa loja, ela é absurdamente cara.

Resenha: Cordilheira, de Daniel Galera

Amores Expressos 29 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 20 comentários

Resenha: Cordilheira, de Daniel Galera

Recém-saída de um relacionamento amoroso e ainda impactada pelo suicídio de uma amiga, Anita aproveita o lançamento de seu romance na Argentina para passar uma temporada em Buenos Aires. Considerada uma das melhores surpresas da nova literatura brasileira, Anita vive um recomeço: se envolve com um misterioso fã argentino e passa a conviver com seus amigos de hábitos bizarros, fazendo com que comece a deixar o passado para trás e a se tornar algo que ela mesma desconhece.

Cordilheira é um livro sobre gente que escreve, e tem tudo para agradar outro tanto de gente que aprecia uma boa história com personagens beirando o limite da sanidade. Uma história sobre o estar sozinho, sobre encontros e desencontros, perdas e autotransformação.

De fora para fora #3 – Um lugar favorito no mundo todo

Barcelona 27 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 15 comentários


Mais do que conhecer novos lugares, em grande parte, a graça de viajar está em descobrir o quanto esses lugares podem me surpreender. É me apaixonar por um local e passar a duvidar que exista lugar mais incrível no mundo. E, pouco depois, descobrir que sim, existe um lugar ainda mais incrível. Nova doce descoberta, acompanhada da certeza quase inquestionável de que provavelmente existe algum outro lugar ainda mais especial, e daquela felicidade interior de saber que ainda serei surpreendida tantas vezes mais.

Quer seja uma cidade inteira, uma praia, a sombra de determinada árvore ou até uma poltrona no cantinho de um café, o que conta não é a beleza do lugar. Diria mesmo que a beleza nem é fator assim tão decisivo. É a ambiance do lugar que o torna especial. Palavrinha da língua francesa, falamos de ambiance para nos referirmos ao conjunto que engloba beleza, decoração, agradabilidade, atmosfera, etc, de um local. Em português, já ouvi falar em ambiência, que, justamente, vem do francês e faz mais jus ao conjunto de qualidades que vai um pouco (muito!) além da simples “atmosfera”.

O cheiro de mar era intenso e uma brisa com gosto de sal penteava a costa. O olhar de Marina se perdeu no horizonte de prata e bruma.
– Este é o meu lugar favorito no mundo – disse.

Carlos Ruiz Zafón, Marina

E aí, viagem vai, viagem vem, dou de cara com aquele que passo a coroar meu lugar favorito no mundo todo. E que sensação ao encontrar esse lugar! Indescritível! Eleger um lugar como o preferido no mundo significa desejar retornar a ele repetidas vezes e, tal como Marina do Zafón, ali desfrutar de um sentimento único. Um lugar singelo onde nos sentimos tão bem como em nenhum outro lugar... no mundo inteiro.
Meu lugar favorito no mundo todo já foi: um café-leitura meio alternativo, uma praia de pedras, uma sorveteria, uma poltrona do Starbucks (!!), um parque todo florido, um banco de madeira à margem de um rio urbano, a Rambla de Mar...
A descoberta de um lugar preferido no mundo todo vem acompanhada de uma ordem: aproveite-o ao máximo. É que, no final, não passa de uma efemeridade; pode durar anos, ou apenas até a próxima viagem ou caminhada. Até que eu percorra mais quilômetros deste mundo tão vasto, até que eu “abra” ainda mais a cabeça, até que conheça um pouco mais das coisas e desta pessoa a quem denomino eu. Durará somente até que me surpreenda a descoberta de um novo lugar favorito, mais celebrado que o anterior, o qual eu acreditei ser “o favorito dos favoritos”.

E aí, só me resta curtir e prolongar o sentimento experimentado sob o sol barcelonês daquele fim de março, enquanto caminhava pelo Parc Güell, meu lugar favorito no mundo todo – até o presente momento.




O que é "De fora para fora"? Saiba mais.


5 motivos para ler Martin Page

5 motivos para ler 24 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 24 comentários

MARTIN PAGE nasceu em 1975 e cresceu no subúrbio sul de Paris. Amante das artes desde jovem, seus estudos universitários percorreram domínios diversos, porém sem fincar raízes em nenhum deles. Direito, Sociologia, Linguística, Psicologia, Filosofia, História da Arte e Antropologia foram cursos que Martin Page iniciou e frequentou durante algum tempo.

Martin Page é um dos escritores franceses da chamada “nova geração” que mais têm se destacado no cenário internacional. Sua predileção pelas grandes cidades – principalmente Paris – é uma característica que encontramos também em seus personagens, muitos deles apaixonados pela capital francesa.

Além de ser simplesmente um dos meus escritores favoritos, trouxe aqui 5 dos milhares de motivos para ler o cara:

1. Seus personagens são tão excêntricos que chegam a ser adoráveis! A fixação por se tornar um idiota, fumar através de um respirador artificial para se lembrar dos pais já falecidos, ou o fato de não se lembrar da existência de um relacionamento ao levar um pé na bunda da dita-cuja pelo telefone... Pode até ser que não sejam os mais excêntricos de todo o universo, mas, ainda assim, os seres "pageanos" são únicos em suas peculiaridades.

Capa do lindo "A libélula dos seus oito anos"
2. Page é fã declarado do escritor brasileiro Caio Fernando Abreu. Inclusive, em 2009 participou (também como editor) de uma coletânea francesa de prefácios – Collection irraisonnée de préfaces à des livres fétiches, éditions Intervalles – com um texto em que fala do livro Pequenas Epifanias.

3. A narrativa do autor transborda sarcasmo. Tiradinhas ácidas e críticas comicamente impiedosas dão o tom dos textos e um colorido especial aos já atraentes enredos; acrescenta-se aí uma bela dose de pessimismo, uma tendência incontornável ao fracasso. Eis então uma delícia de leitura! Mas atenção: é do tipo "ame ou odeie".
Sabe aquela historinha semipronta, só botar no forno e já é? Pois então, NÃO espere encontrar dessas nos livros do Page. Inseridos em enredos tragicômicos, os personagens dão voltas imensas, muitas vezes para encontrarem "apenas" a si mesmos. E o final, bem, só vai decepcionar os que esperam desfechos perfeitamente felizes, estilo receitinha de bolo...

4. O best-seller Como me tornei estúpido foi adaptado para o teatro aqui no Brasil por Fernando Bonassi em 2007, com direção de Beth Lopes. O curioso foi que o próprio Martin Page assistiu à peça quando esteve por aqui; como não fala português, ele achou ótimo o fato de se desconectar do texto e focar a atenção na direção e nos atores.
Como me tornei estúpido teve também adaptação teatral na França, além de uma adaptação para o cinema realizada no Canadá por Marc Labrèche.

5. O escritor não se restringe aos romances; sua bibliografia também conta com vários títulos infantis, nos quais exerce ainda mais o seu potencial imaginativo e fantasioso. Ainda, Page publicou em 2012 uma história em quadrinhos para adultos, chamada Le banc de touche (infelizmente sem edição brasileira).
Uma curiosidade é que, no ano passado, ele publicou um livro sob o pseudônimo Pit Agarmen – anagrama de Martin Page –, e também usou esse pseudônimo para manter um blog de mesmo título.

PRINCIPAIS OBRAS:
Como me tornei estúpido (2001)
Une parfaite journée parfaite (2002), ainda não lançado no Brasil
A libélula dos seus oito anos (2003)
A gente se acostuma com o fim do mundo (2005)
Talvez uma história de amor (2008)
La disparition de Paris et sa renaissance en Afrique (2010), ainda não lançado no Brasil
L’apiculture selon Samuel Beckett (2013), ainda não lançado no Brasil


Deixa comigo [Mario Levrero]

Joca Reiners Terron 22 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 8 comentários


Um escritor recebe uma proposta de seu editor: localizar, em uma cidade no interior do Uruguai, um tal de Juan Pérez, autor desconhecido de um manuscrito genial que chegou à editora sem endereço de remetente. Se encontrá-lo, receberá uma boa quantia em dinheiro e terá seu novo livro publicado. Ele aceita a missão e parte para a cidade de Penurias...

Despretensioso, o livro diminuto – tem apenas 160 páginas –, surpreende pelo conteúdo.

A narrativa franca e direta de Levrero dá personalidade à história e é o que mais chama a atenção no livro; adorei o relato debochado, que se faz sério e cômico de maneira simultânea. Característica, aliás, também presente nos nomes da cidades fictícias de Penurias e suas vizinhas, Miserias e Desgracias.

Os personagens são figuras improváveis e corrompidas, a partir do que nos mostra o narrador-protagonista. Um gorducho que já passou dos 50, ele faz de seus encontros com a prostituta Juana uma forma de terapia – da qual não se priva desde que seja o primeiro da noite. Exceto pela peculiar terapêutica, ele próprio parece não ver sentido em sua estada na cidadezinha de Penurias, ainda que a publicação desse romance sem rosto tenha se tornado para ele um compromisso pessoal para com a literatura.

No mínimo, a viagem lhe terá servido para enfrentar o trauma de infância (um sujeitinho que sempre roubava seu material escolar); além de lhe garantir um dinheiro do qual necessita verdadeiramente, isto é, caso consiga encontrar o tal escritor misterioso cujos originais promissores deixaram os suecos empolgadíssimos.

LEIA PORQUE...
O enredo simples e a narrativa de forte presença resultam num livro que cativa sem necessitar de artifícios mil. Além da novela, o livro traz a “Entrevista imaginária com Mario Levrero por Mario Levrero” (escrita em 1987), e um posfácio por Joca Reiners Terron.

DA EXPERIÊNCIA...
Ler Deixa comigo foi uma surpresa das mais agradáveis. Narrado com avidez e sem papas na língua, o livro agrada do início ao fim. E deixa um gosto de quero mais com relação ao autor.

FEZ PENSAR EM...
Sabe aquela cena de desenho animado, quando o personagem fica louco de empolgação e várias coisas meio nonsense aparecem acontecendo ao mesmo tempo na cabeça dele?! Pois sente só o trecho abaixo e diz se não é algo como a versão literária de uma cena desse tipo...

[...] consegui ver bem as tetas mais esplêndidas que o olho humano alguma vez já tenha contemplado neste planeta.
Um videoclipe delirante se projetou em minha mente a toda velocidade: um martelo golpeia a plataforma de um aparelho de feira para medir a força; o peso sobe e sobe até alcançar a campainha no alto [...]. O pica-pau aparece em diferentes ângulos na tela deixando ouvir sua risada característica, e no centro aparece um touro escavando a terra com uma pata; saem nuvens de vapor de seu nariz. Um relógio-cuco dá três horas, soam sinos de igrejas, Jesus caminha sobre as águas (...). Brotam chamas nas paredes do hotel de Barton Fink. Uma pedra enorme despenca sobre o coiote.

Deixa comigo faz parte da coleção OTRA LÍNGUA, que começou a ser lançada este ano pela Editora Rocco, trazendo autores que compartilham a mesma língua: o espanhol latino-americano. Nas palavras de Joca Reiners Terron, organizador da coleção, “mestres das vanguardas, narradores consagrados e novas vozes da atualidade se encontram aqui para revelar o que diz essa língua do lado de lá da fronteira, estranha irmã de nossa própria fala”.

Título: Deixa comigo
Título original: Dejen todo en mis manos
Autor(a): Mario Levrero
Editora: Rocco (coleção Otra Língua)
Edição: 2013
Ano da obra: 1996
Páginas: 160

Vi na Livraria: Tipos de perturbação, de Lydia Davis

Companhia das Letras 19 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 6 comentários


Ali, num display na livraria, esse livro me atraiu especialmente pelo título. Simples assim. “Tipos de perturbação” soa forte, frio e ligeiramente assustador. Na verdade, qualquer título com a palavra perturbação já me é atraente por si só, como um convite à leitura da sinopse – e ao início de um novo desejo consumista.
Num segundo momento, sinopse lida (e também uma ou outra matéria sobre a autora), fiquei instigada e mesmo fascinada por esse passear entre gêneros diversos que o livro apresenta. Confesso que também a própria autora me chamou a atenção, e o fato de ter levado o Man Booker International...

TIPOS DE PERTURBAÇÃO, de Lydia Davis, Companhia das Letras.
SINOPSE: 57 narrativas breves que trafegam na fronteira entre o conto, o ensaio, a poesia e a filosofia. Algumas são relativamente longas, como “A sra. D. e suas empregadas”, um detalhado relatório das domésticas que passaram pela casa de uma escritora de classe média, cada qual com suas características, seus problemas, seus motivos para sair do emprego. Ou como “Helen e Vi: um estudo sobre saúde e vitalidade”, simulacro de ensaio comparativo da trajetória de duas senhoras idosas. Nos interstícios desses textos revelam-se dramas pessoais profundos e fraturas sociais mal disfarçadas.

Em contraste com esses relatos longos, proliferam os textos brevíssimos, não raro de um único parágrafo.

Em todos os casos, o elemento comum, além da maestria técnica da autora, é o desejo de colher os personagens em suas íntimas inseguranças e em seus desajustes com o meio circundante - os “tipos de perturbação” que dão título a um dos contos e ao livro. Surge com mágica nitidez o absurdo da vida cotidiana, a falácia das tentativas lógicas de dar conta da complexidade do mundo humano. Nesse sentido, uma das matrizes mais visíveis da ficção de Lydia Davis é Franz Kafka, não por acaso personagem principal de um dos contos do volume.

A norte-americana Lydia Davis é uma das contistas contemporâneas mais originais e celebradas. Já traduziu Proust e Flaubert, entre outros. Em 2013 ganhou o Man Booker International Prize.


Por que abandonei “Trocada”?

Amanda Hocking 15 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 25 comentários

Por que abandonei Trocada, de Amanda Hocking | Livro | Resenha

Não fiz review, afinal nem li o livro inteiro. Mas gostaria de expor minha opinião (nada favorável) e de explicar o porquê de ter abandonado Trocada (Trylle #1), de Amanda Hocking...

4 filmes ótimos (e não tão manjados) com personagem escritor

Audrey Hepburn 12 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 16 comentários


Imagino que vocês conheçam inúmeros filmes com personagens que têm por hábito, dom ou profissão escrever. Por isso, deixando um pouco de lado aqueles que todo mundo conhece, indico a seguir 4 filmes de que gosto bastante – três deles de diretores cujo trabalho admiro verdadeiramente (o francês François Ozon, e Pedro Almodóvar, meu favorito), e um com a linda da Audrey Hepburn.

Em comum eles têm personagens que escrevem, ainda que nem todos sejam escritores no sentido mais específico da palavra. Os gêneros variam; tem comédia romântica; thriller psicológico e até um melodrama – almodovariano, claro.

Aproveito para destacar os dois filmes do François Ozon que mostrarei abaixo. Neles, ficção e realidade se mesclam de forma perturbadora; thrillers psicológicos por excelência.

SWIMMING POOL – À beira da piscina (Swimming Pool, dirigido por François Ozon, França/Inglaterra, 2003)
A inglesa Sarah Morton é uma conhecida escritora de livros policiais. No meio de uma crise criativa, seu editor oferece sua casa de veraneio no interior da França para que ela passe um tempo se dedicando a uma nova obra de maneira mais tranquila e reservada. Mas Sarah não está sozinha na casa; Julie, a jovem e sexy filha do editor, também está lá. Incomodada e, ao mesmo tempo, atraída pelos excessos da jovem, a escritora terá sua vida e sua nova obra impactadas pela presença de Julie.



QUANDO PARIS ALUCINA (Paris When it Sizzles, dirigido por Richard Quine, EUA, 1963)
Richard Benson está passando uma temporada em Paris para escrever o roteiro de um filme. Por ter usado seu tempo bebendo e farreando, ele se vê a 3 dias do prazo de entrega do roteiro completo sem haver escrito uma frase sequer. Resolve, então, contratar a bela datilógrafa Gabrielle Simpson para solucionar esse problema. Juntos vão escrevendo o filme à medida que se inserem dentro dele, como um filme dentro do próprio filme, onde não faltarão perseguições, cenas engraçadas e personagens impossíveis.




DENTRO DA CASA (Dans la maison, dirigido por François Ozon, França, 2012)
Germain é um professor cansado de seu trabalho que percebe na redação de um de seus alunos certo talento e uma história que o instiga. Claude, o aluno, passa a narrar em suas redações os períodos em que passa dentro da casa de um colega de classe. Animado, o professor o encoraja, mas a intromissão do garoto e os fatos que vão sendo narrados em suas redações conduzem a uma série de eventos incontroláveis.



A FLOR DO MEU SEGREDO (La Flor de Mi Secreto, de Pedro Almodóvar, Espanha/França, 1995)
Leo Macías é uma escritora de romances “água com açúcar” sob o pseudônimo de Amanda Gris, e consegue certo sucesso. Sua vida pessoal, no entanto, vai de mal a pior. Com um casamento praticamente moribundo, ela se vê mergulhada em desespero, o que acaba afetando também sua vida profissional ao perceber-se incapaz de seguir escrevendo histórias com desfechos felizes. Sua amiga Betty mostra companheirismo e a ajuda a sair da depressão, mas esconde um importante segredo. Reviravoltas aguardam Leo ao arranjar um novo emprego num jornal e ter Angel como seu chefe.




Livro + Filme: Paranoid Park, ótimo filme que eu não sabia que era livro

Blake Nelson 8 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 22 comentários

Vi Paranoid Park, do Gus Van Sant, no cinema há um tempão atrás (em 2008, acho), e recentemente descobri que o filme se trata de uma adaptação.

De mesmo título, o livro é um YA do autor Blake Nelson. Mesmo não tendo sido lançado no Brasil, acho válido falar de Paranoid Park porque o filme é MUITO bom; com atmosfera tensa, a história revela uma juventude solitária, deslocada do mundo.

LIVRO: Paranoid Park, de Blake Nelson, sem edição brasileira.
SINOPSE: Foi um acidente. Ele não teve intenção de matar o segurança. Ninguém sequer sabe que ele esteve no Paranoid Park. Deveria confessar? Ou será que ele consegue escapar dessa? É o tipo de pergunta que ninguém deveria ter de responder.
De maneira intensa, Blake Nelson revela um filme noir em forma de livro, cheio de um obscuro drama psicológico. A história instigante de um adolescente skatista que, enquanto tenta se enturmar com um pessoal do skate, cai em um mundo de crime, culpa e medo – do qual tenta desesperadamente se ver livre de novo.
Segundo o próprio autor, Paranoid Park é uma espécie de Crime e Castigo em versão YA.

O livro não foi lançado no Brasil, mas a edição em inglês pode ser encontrada em várias lojas online.
FILME: Paranoid Park (dirigido por Gus Van Sant, França/EUA, 2007)
O filme foi o vencedor do Prêmio Especial de 60 Anos do Festival de Cannes, em 2007.




Resenha: 1Q84 – Livro 2, de Haruki Murakami

Alfaguara 5 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 21 comentários

Resenha do livro 1Q84 - Livro 2, de Haruki Murakami

1Q84 é um mundo real; duas luas agora pairam no céu, e há também o Povo Pequenino, cujas intenções permanecem ocultas. Nesse mundo, paralelo a 1984, o destino de Tengo e Aomame está intimamente ligado. Cada um, à sua maneira, está fazendo algo perigoso em uma realidade da qual não há como fugir. Só o amor entre Tengo e Aomame poderá reverter a marcha implacável dos acontecimentos.


Se o primeiro volume da trilogia mergulha o leitor em descobertas enquanto penetra no emaranhado que é a personalidade dos protagonistas, o Livro 2 tem atmosfera mais sombria. Uma aura de pessimismo envolve o todo, e os personagens são confrontados pela desilusão e por certo cansaço.

VÍDEO: Ensebando, julho/2013

Adriana Lisboa 2 de agosto de 2013 Aline T.K.M. 13 comentários

Vejam no que deu a minha última ida ao sebo, algumas trocas EXCELENTES pelo Skoob, e afins...
Ah, e de cabelo novo...



Comentário: olha, me controlei freneticamente - embora pareça completamente contraditório alguém se controlar de maneira frenética - para sair do sebo com somente 2 livros... Às vezes me surpreendo no papel de consumidora consciente...


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