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Nu, de botas [Antonio Prata]

Anos 80 31 de maio de 2014 Aline T.K.M. 12 comentários


Em Nu, de botas, Antonio Prata passeia pelas memórias de sua infância através de textos que se transformam, perante nossos olhos, em pequenas preciosidades.

Saboreados entre o fim dos anos 70 e durante a década de 80, os dias infantis são evocados a partir do olhar do garoto, de suas ideias e dilemas – simples e até desconexos para os adultos, mas bastante profundos para uma criança. Repletas de um humor que orbita na inocência, as crônicas não excluem certa malícia, presente na mente do leitor ainda que desconhecida para o pequeno protagonista.

Tarefa impossível é não se deixar deliciar por cada um dos textos! Verdadeiros convites para adentrar uma máquina do tempo, eles nos falam sobre situações cotidianas – e outras bastante inesperadas – de uma infância ocorrida na época em que o Bozo e a Vovó Mafalda eram o que havia de mais legal na TV. Tempo perdido que não volta. E a pontinha de nostalgia que teima em dar as caras para o leitor que foi criança entre os anos 80 e meados da década de 90.

A aparição do cometa Halley, a separação dos pais, a introdução às revistas de sacanagem. A tentativa de falar com o Bozo e, quem sabe, ganhar uma bicicleta BMX vermelha da Monark. O constrangimento social provocado por situações envolvendo as palavras “cueca” e “cocô”. Ser criança não é para qualquer um, e Prata consegue transmitir essa afirmação de maneira única em cada uma das crônicas que compõem Nu, de botas.

Lembranças do autor, doses de irreverência e ficção se unem num livro que dá vontade de recomendar para um mundo e meio (porque somente o mundo inteiro é pouco). Mas, mais do que a delícia da prosa ela mesma, a atmosfera do livro abraça de tal maneira que, vez ou outra, não é difícil confundir as histórias do menino Antonio com as próprias histórias de infância de quem o lê.

Em Nu, de botas cada uma das páginas tem o poder de evocar a máxima “Recordar é viver”. E é mesmo.

LEIA PORQUE...
Este aqui entra para a categoria dos super-recomendados. Verdade seja dita: a leitura terá um gostinho diferente, mais delicioso, para quem foi criança nos anos 80 e até 90 – algumas recordações vêm a mil com as referências feitas pelo autor. Mas, como eu disse, recomendo para todo mundo.

DA EXPERIÊNCIA...
O livro faz rir, não tem jeito. Aqueles que costumam ler no transporte público, na rua, enfim... Estão avisados!

FEZ PENSAR EM...
Fofão, Bolinha de Sabão, Lu Patinadora, Chicletes Mini, chocolate Surpresa, Trem da Alegria... A lista é longa!


Título/Título original: Nu, de botas
Autor(a): Antonio Prata
Editora: Companhia das Letras
Edição: 2013
Ano da obra: 2013
Páginas: 144
Onde comprar: Fnac | Submarino | Saraiva | Saraiva (e-book) | Livraria Cultura (e-book) | Amazon (edição Kindle)

PROMOÇÃO: 2 anos do Sir James Matthew!

Sorteios e concursos 30 de maio de 2014 Aline T.K.M. 14 comentários


Para celebrar os 2 anos do blog Sir James Matthew, vários blogs amigos se uniram e deu nisso: 26 livros para 26 sortudos! V-i-n-t-e-e-s-e-i-s!!!

PARA PARTICIPAR:
Residir no Brasil.
Deixar um comentário neste post com seu nome e e-mail para contato.
Preencher o formulário Rafflecopter.

FORMULÁRIO 1:


A Noiva Despida | Vício em Livros
O Segredo de Ella e Micha | Amor Literário
A Garota Que Eu Quero | Sou Bibliófila
Fortaleza Digital | Clube das 6
Oksa Pollock e o Mundo Invisível | Na Cabeceira da Cama
Por Toda a Eternidade | Vida de Leitor
Caminhar, uma Revolução | Perdidas na Biblioteca
Bob, um Gato Fora do Normal | Livro Lab
O Clone de Cristo | Por Essas Páginas
Lições de Vida | Sir James Matthew

a Rafflecopter giveaway

FORMULÁRIO 2:


Cidade da Penumbra | Lost Girly Girl
Os Segredos de Landara | Revista Galaxy
Garota, Interrompida | Leitores Compulsivos
Todo Dia | Livros vs. Séries
O Efeito Facebook | Desbravadores de Livros
Manuscritos do Mar Morto | Oh My Dog Estol Com Bigods
O Livro do Amanhã | Vitrine de Promoções
A Menina que Semeava | Confissões Femininas
Após a Tempestade | Em Sintonia com os Livros
Tudo o que ela sempre quis | Coisas de Meninas

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FORMULÁRIO 3:


Carcereiros | Livros de Elite
Devoção | In Bookshelf
Carniça | Magiasbook
Arrabal e a Noiva do Capitão | Três Lápis
Paixão sem Limites | Minhas Escrituras
A Escolha | Paradise Books

a Rafflecopter giveaway

IMPORTANTE:
- Os livros serão enviados em até 40 dias pelos blogs participantes.
- O sorteado será informado por e-mail e terá até 3 dias para responder com seus dados; caso não haja resposta dentro do prazo, será feito um novo sorteio.
- Os blogs participantes não se responsabilizam por danos e/ou extravios durante o envio dos prêmios.
- Caso o livro retorne ao remetente devido a erro nos dados informados e/ou ausência do destinatário no ato da entrega, não será feito novo envio e o sorteado perderá o direito ao prêmio.


Quote da quinzena #8

Cecelia Ahern 28 de maio de 2014 Aline T.K.M. 4 comentários


Ela nunca parecia totalmente feliz; parecia apenas estar deixando o tempo passar enquanto esperava por outra coisa. Estava cansada de apenas existir; queria viver. Mas para que viver se não existia vida na existência?

A vida toda dele amontoada em 20 sacos de lixo.
As lembranças dele e dela guardadas na mente de Holly.
Cada item guardava poeira, lágrimas, risos e lembranças. Ela guardou todos, limpou a poeira, secou os olhos e arquivou as lembranças.

P.S. Eu te Amo, de Cecelia Ahern.


Vi na Livraria: A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea, de Romain Puértolas

À la française 26 de maio de 2014 Aline T.K.M. 6 comentários


O QUE ME INTERESSOU NA ÚLTIMA IDA À LIVRARIA...

Lançamento da Record, A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea me atraiu primeiramente pelo título: tenho um fraco por livros com nome comprido. Quanto maior, melhor. (Esta última frase é passível de gerar comentários infames, eu sei.)

Ainda no título, achei-o hilário, pois ele sozinho já montou toda uma cena – insólita, diga-se de passagem – em minha humilde mente de “leitora peregrina de livrarias que só entra para olhar, assim, sem compromisso”. Para quem não sabe, Ikea é uma famosa loja sueca de móveis de preço acessível, amplamente presente na Europa e também em outros continentes.

Fora isso tudo, tampouco pude conter a curiosidade perante o fato de o livro ter figurado na lista dos best-sellers na França. Além disso, Romain Puértolas, o autor, nasceu na ensolarada Montpellier, cidade onde vivi durante um dos dez meses em que morei na França e da qual guardo boas lembranças.

A EXTRAORDINÁRIA VIAGEM DO FAQUIR QUE FICOU PRESO EM UM ARMÁRIO IKEA, de Romain Puértolas, Record.
Onde comprar: Fnac | Livraria Cultura | Livraria Cultura (e-book) | Saraiva (e-book) | Amazon (edição Kindle)
SINOPSE: A figura de um faquir está associada à meditação, ao treinamento e à magia. Mas, no caso de Ajatashatru Ahvaka Singh, é mais provável que o público se depare com truques e trapaças.

A última de suas artimanhas foi convencer sua aldeia a pagar por uma viagem à França para adquirir a Camadepregösa, um modelo de cama de pregos vendida pela Ikea. Só que ele não contava em ficar preso dentro de um dos armários da loja. Nem que o móvel seria despachado para outro país.

Assim, o faquir e seu turbante partem para uma aventura, ainda que involuntária, pelo mundo, fazendo uma horda de inimigos, alguns amigos e aprontando muitas confusões pelo caminho.

Como me tornei freira [César Aira]

César Aira 23 de maio de 2014 Aline T.K.M. 11 comentários


Mais um – excelente – volume da coleção Otra Língua (ed. Rocco), Como me tornei freira traz duas novelas marcadas pela presença do inusitado e acrescidas de colheradas de surrealismo.

Na primeira delas, “Como me tornei freira”, o traumático episódio do primeiro sorvete de morango de uma criança de seis anos leva a uma tragédia que influenciaria sua vida e ditaria seu não menos trágico destino. Curiosamente, a criança da história atende pelo nome do próprio autor, um narrador-personagem que se mostra ora menino ora menina.

Já em “A costureira e o vento”, o desaparecimento repentino de uma criança leva a uma busca com características um tanto insólitas rumo à Patagônia. A mãe do garoto desaparecido, a costureira Delia Siffoni, é quem aproxima tão improváveis elementos e personagens: um caminhoneiro, um vestido de noiva, um cadáver, seu marido (também caminhoneiro), uma mulher num carrinho diminuto e, claro, o vento.

Se na primeira novela, a trama passeia pelos meandros da mente do pequeno protagonista, em “A costureira e o vento” nos deparamos, em determinado momento, com a costureira adentrando os aposentos (sim, aposentos!) de um caminhão gigantesco, percorrendo caminhos tão labirínticos como o são os corredores da consciência.

Em ambas as narrativas, somos levados do deslumbramento ao sentimento de asco quase palpável, em uma inabitual mescla de elementos e situações. A prosa deliciosa entra no pacote como companhia perfeita para as tramas que a cada instante surpreendem o leitor.

Inevitáveis, aqui as encruzilhadas são até mesmo necessárias, e as possibilidades não cessam de multiplicar-se. Neste universo já bastante raro, nada mais justo, pois, que a possível resolução dos conflitos dependa da sorte e de algumas estratégias em uma mesa de carteado.

O livro é parte da coleção OTRA LÍNGUA, cujos autores têm em comum o idioma espanhol latino-americano.

LEIA PORQUE...
Todo o impossível contido nas tramas é o principal atrativo da coisa, é o ingrediente que dá sabor único ao livro. Curioso e diferente, a ser consumido de um só gole.

DA EXPERIÊNCIA...
Ô coleçãozinha viciante, essa Otra Língua... Já aviso que Como me tornei freira é mais um daqueles livros que te faz ignorar que existe vida além das páginas.

FEZ PENSAR EM...
O que eu não daria para poder bisbilhotar a mente desses escritores latinos...

Título: Como me tornei freira (seguido de A costureira e o vento)
Título original: Cómo me hice monja / La costurera y el viento
Autor(a): César Aira
Tradução: Angélica Freitas
Prefácio: Sérgio Sant’Anna
Editora: Rocco (coleção Otra Língua)
Edição: 2013
Ano da obra: 1998 ("Como me tornei freira"), 1993 ("A costureira e o vento")
Páginas: 256
Onde comprar: Saraiva | Saraiva (e-book) | Livraria da Travessa | Submarino | Livraria Cultura | Livraria Cultura (e-book) | Amazon (edição Kindle)

Loja Pai Bárbaro: nova parceria e desconto para vocês

Acessórios 22 de maio de 2014 Aline T.K.M. 8 comentários


O Livro Lab ganhou um novo parceiro: a loja Pai Bárbaro!

Exclusivamente online, a loja disponibiliza colares, pingentes, pulseiras, anéis e relógios com uma pegada mais alternativa. O bacana é que eles vendem produtos inspirados no universo de Harry Potter, Jogos Vorazes, O Senhor dos Anéis, The Vampire Diaries, e outros.

Além disso, o preço é bem convidativo. Vale a pena dar uma espiada nos produtos da Pai Bárbaro.




E olha só o que recebi da Pai Bárbaro para mostrar aqui no blog... Um colar Harry Potter Relíquias da Morte. Prateado, o pingente traz aquele símbolo das Relíquias da Morte; a corrente é bonitinha e longa, o que deixa o colar mais charmoso. O produto é igualzinho como mostrado no site da loja. Vale super a pena!

Deem uma olhada nestas fotos que fiz, dá para ver bem o tamanho do pingente:




E TEM DESCONTO PARA VOCÊS!

A loja Pai Bárbaro disponibilizou um cupom de desconto para todos os leitores do Livro Lab.

Para ter 5% de desconto na loja, no momento de finalizar o pedido basta inserir LIVROLAB no campo onde diz “cupom de desconto”, na página do carrinho de compras.

Enjoy!


PAI BÁRBARO
Site: http://www.paibarbaro.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/paibarbaro
Twitter: http://www.twitter.com/paibarbaro

OBS: desconto válido enquanto o banner do cupom estiver na sidebar aqui do blog.


Livrarias por aí: Cusco, Peru

Cusco 21 de maio de 2014 Aline T.K.M. 4 comentários


Entre o fim de abril e o início de maio estive em Cusco, Peru, em uma excursão cujo objetivo principal era conhecer Machu Picchu e outros locais importantes e sagrados relativos aos povos incas.

Situada na região dos Andes, Cusco foi a capital do império Inca; em 1983, foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Como não podia deixar de ser, procurei por livrarias próximas à região central de Cusco – o tempo livre na cidade não era muito, então preferi lugares mais próximos de onde estava. No entanto, a verdade é que quase não há livrarias na cidade... Eis o que encontrei por lá:
LIBRERÍA INTERNACIONAL SBS


Única livraria “de verdade” que encontrei, a SBS disponibiliza livros de categorias e em idiomas diversos (principalmente em inglês e, claro, espanhol). Apesar de relativamente pequena a loja tinha livros de turismo, literatura, infantis, de gastronomia, além de alguns artigos de papelaria.




O que mais me chamou a atenção foi uma pequena seção exclusiva de autores latino-americanos, e outra só com autores peruanos. Como curto bastante a literatura dos nossos hermanos latinos, passei um bom tempo olhando atentamente as prateleiras dessas seções. Acabei comprando dois livros – só dois, pois o preço não era nada camarada.



E quase tive um grande prejuízo: no calor do momento – escolhendo livros, tirando fotos – larguei meu celular sobre uma das prateleiras. Bem depois, na rua, quando fui pegar o telefone para tirar uma foto... Cadê??? E toca voltar correndo para a livraria para recuperá-lo; por sorte ainda estava lá! Enfim, esse tipo de coisa acontece comigo com alguma frequência...

BARRAQUINHA
Tirando a SBS, só vi um ou outro lugar que vendia livros, mas que não chegava a ser uma livraria. Sendo que a maior parte dos livros que vi à venda era de turismo, sobre a cultura e atrações locais, muitos deles em inglês – uma coisa mais voltada para os turistas gringos mesmo.



Essa barraquinha parecia meio que um sebo em miniatura. Dá para notar uns livros de literatura perdidos aí no meio de tantos livros turísticos. Reparem no exemplar surradinho de Cem Anos de Solidão! (Só agora me questiono por que é que não o comprei, afinal há tempos gostaria de adquirir uma edição em espanhol de um dos meus livros favoritos da vida...)

GIFT SHOPS (COM UNS LIVROS PERDIDOS NO MEIO)


Em Cusco também é possível encontrar – uns poucos – livros em algumas lojas de suvenires. Neste caso, só livros de turismo e cultura local mesmo. Raramente, e com sorte, dá para achar algum livro que saia do tema turismo/gastronomia/cultura, mas é difícil.



Marcadores encontrei quase de monte! Só não me esbaldei porque eles não eram muito baratos. Notem que são artesanais, feitos com um tipo de courinho, muito bonitinhos.



CAFÉ COM LIVROS (DE ENFEITE)


Na avenida do hotel (Av. El Sol) havia esse café gracioso chamado La Valeriana. Poltronas antigas dividiam o espaço aconchegante com um balcão lotado de tentações – cupcakes, bolos e tortas dos mais variados tipos, croissants de chocolate, cookies e alfajores caseiros,... –, além de um menu com cafés, chás, e outras comidinhas.



E, tímida em um cantinho, uma estante com alguns livros! Fui logo me instalar ali ao lado, mas qual a minha surpresa ao perceber que praticamente todos os livros eram sobre medicina. Medicina. Ou seja, estavam ali só para enfeitar, mesmo. Mas olha só, achei uns livrinhos de poesia largados lá no meio daquelas enciclopédias médicas!




Minha peregrinação literária em Cusco foi breve, e só não foi frustrante porque os dois livros que comprei fizeram minha alegria. Mas, também, vi coisas tão incríveis durante a viagem que foram poucos os momentos em que pensei nos livros nesses meus dias cusqueños – me julguem, mas é verdade.

Para finalizar, uma curiosidade: Cusco não possui uma sala de cinema sequer! O que existem são alguns bares/clubes que também projetam filmes, mas nenhum cinema “convencional”.

Em tempo: para os curiosos e curiosas de plantão, mostrarei minhas aquisições da viagem (não só os livros, mas algumas outras coisinhas também!) no próximo (Pseudo) Caixa do Correio...


Vídeo-review: Colin Fischer [Ashley E. Miller, Zack Stentz]

Ashley Edward Miller 19 de maio de 2014 Aline T.K.M. 8 comentários

Divertido, Colin Fischer traz um protagonista diferente do que estamos habituados: um adolescente de 14 anos portador da Síndrome de Asperger.


http://youtu.be/K-MRTvK88q4
Tocou no vídeo: Miss Atomic Bomb – The Killers



Título/Título original: Colin Fischer
Autor(a): Ashley Edward Miller, Zack Stentz
Tradução: Henrique Amat Rêgo Monteiro
Editora: Novo Conceito
Edição: 2014
Ano da obra: 2012
Páginas: 176
Onde comprar: Saraiva | Livraria da Travessa | Americanas.com | Livraria Cultura (e-book) | Amazon (edição Kindle)

PROMOÇÃO: Ecobag + almofada “A Culpa é das Estrelas”

Sorteios e concursos 17 de maio de 2014 Aline T.K.M. 103 comentários


Sábado passado estive numa sessão especial para convidados de A Culpa é das Estrelas, aqui em São Paulo. E isso foi graças à Intrínseca, que conseguiu alguns convites para os blogueiros parceiros (Intrínseca, sua linda!).

Como vocês sabem, ainda não li o livro. Já o filme... Lindo demais; adorei a Hazel e o Gus, e aproveito para dar uma dica que vocês já devem certamente imaginar: levar lencinho nunca é demais!

Na sessão ganhamos um presentinho fofo: uma ecobag lindona (e boa, emborrachada por dentro e tal) e uma almofadinha. Como o meu acompanhante, o Rafa, não fez questão do presente dele... Vou sorteá-lo aqui para vocês! #comemorando


Ecobag + almofada, frente e verso

Sério, participem! Esse prêmio está todo mimoso, vale a pena!

PARA PARTICIPAR:
Residir no Brasil.
Preencher o formulário Rafflecopter com as duas primeiras entradas (obrigatórias). As demais entradas são opcionais e oferecem chances adicionais.

FORMULÁRIO:
a Rafflecopter giveaway

IMPORTANTE:
- Para concorrer, é necessário ter um endereço no Brasil.
- Serão aceitas participações até 17/06/2014.
- O resultado será publicado neste mesmo post.
- Logo da publicação do resultado, enviarei um e-mail ao sorteado(a), que deverá ser respondido em até 3 dias. Não havendo resposta dentro do prazo, será feito um novo sorteio.
- O prêmio será enviado dentro do prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento dos dados da pessoa sorteada.


PROMOÇÃO: Por um Dia dos Namorados mais literário

Sorteios e concursos 16 de maio de 2014 Aline T.K.M. 71 comentários


Não costumo fazer promoções temáticas o tempo todo aqui no blog, mas com tanto livro de amor que tenho recebido ultimamente não podia deixar de considerar a ideia...

Faltando um mês para o Dia dos Namorados, lanço esta promoção que vai presentear um único sortudo(a) com um exemplar de A Rosa da Meia-Noite (Lucinda Riley) e um exemplar de Primeiro Amor (James Patterson). Conheçam um pouquinho dos livros:


A ROSA DA MEIA-NOITE, de Lucinda Riley

Sinopse: No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe.

Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel – uma aristocrata dos anos 1920 – irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall.

Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.



PRIMEIRO AMOR, de James Patterson

Sinopse: Axi Moore é uma garota certinha, estudiosa, bem comportada e boa filha. Mas o que ela mais quer é fugir de tudo isso e deixar para trás as lembranças tristes de um lar despedaçado. A única pessoa em quem ela pode confiar é seu melhor amigo, Robinson. Ele é também o grande amor de sua vida, só que ainda não sabe disso.

Quando Axi convida Robinson para fazer uma viagem pelo país, está quebrando as regras pela primeira vez. Uma jornada que parecia prometer apenas diversão e cumplicidade aos poucos transforma a vida dos dois jovens para sempre.

De aventureiros, eles se tornam fugitivos. De amigos, se tornam namorados. Cada um deles, em silêncio, sabe que sua primeira viagem pode ser também a última, e Axi precisa aceitar que de certas coisas, como do destino, não há como fugir.



Lembrando que vocês podem participar até o dia 12 de junho.

PARA PARTICIPAR:
Residir no Brasil.
Preencher o formulário Rafflecopter com as duas primeiras entradas (obrigatórias). As demais entradas são opcionais e oferecem chances adicionais.

FORMULÁRIO:
a Rafflecopter giveaway

IMPORTANTE:
- Para concorrer, é necessário ter um endereço no Brasil.
- Serão aceitas participações até 12/06/2014.
- O resultado será publicado neste mesmo post.
- Logo da publicação do resultado, enviarei um e-mail ao sorteado(a), que deverá ser respondido em até 3 dias. Não havendo resposta dentro do prazo, será feito um novo sorteio.
- O prêmio será enviado dentro do prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento dos dados da pessoa sorteada.


5 motivos para ler Julian Barnes

5 motivos para ler 14 de maio de 2014 Aline T.K.M. 6 comentários


Nascido em Leicester, Inglaterra, no dia 19 de janeiro de 1946, Julian Barnes é um dos autores ingleses que mais se destacam na atualidade. Graduou-se em Línguas Modernas e, dentre seus vários trabalhos, atuou como lexicógrafo para o Oxford English Dictionary. Também foi jornalista, editor, crítico de televisão e correspondente em Londres para a revista New Yorker.

Barnes é autor de romances, contos, ensaios; ficou conhecido no mundo todo com O Papagaio de Flaubert, publicado pela primeira vez em 1984.

O Livro Amarelo do Terminal [Vanessa Barbara]

Cosac Naify 12 de maio de 2014 Aline T.K.M. 4 comentários


Misto de reportagens e crônicas, O Livro Amarelo do Terminal desbrava histórias e personagens reais cujo ponto de intersecção é o Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Sem jamais perder o humor e revelando vez ou outra um indispensável tom cáustico, a autora nos revela fatos que vão muito além da mera curiosidade, eventos sobre os quais provavelmente jamais havíamos parado para pensar – ou sequer imaginávamos. E o personagem central de tudo isso – que também faz as vezes de pano de fundo – está mais perto do que se imagina; em alguns casos, como o meu, encontra-se a apenas algumas estações de metrô.



Chamado de “épico do transporte viário” por João Moreira Salles na orelha do livro, ele ainda completa: “Munida apenas de astúcia, graça e um bloquinho cor de rosa, [Vanessa] penetrou nos segredos da Socicam, empresa que administra o terminal e tem vaga semelhança com a Spectre, a soturna organização que James Bond vive combatendo. Ali dizem coisas misteriosas como ‘isso é público, mas é particular’, criam impenetráveis selvas burocráticas e mantêm a sete chaves o segredo do faturamento dos banheiros.”

Parte essencial do livro, os capítulos acerca da construção e inauguração – e dos contratempos, essencialmente políticos – do terminal contam com extratos de notícias e reportagens da época. Embora passadas mais de três décadas, alguns absurdos e contradições saídas da boca dos envolvidos, que muito provavelmente tomavam a população por idiota, ainda revoltam. E convenhamos, as coisas não são muito diferentes hoje em dia...



Durante alguns momentos, compartilhamos as histórias de quem chega e de quem parte, e também daqueles que circulam ou esperam sentados por horas a fio. E conhecemos melhor alguns funcionários do terminal, estas pessoas que têm inúmeros “causos” para contar.

Inteligente e esbanjando irreverência, o texto de Vanessa Barbara nos apresenta um velho conhecido a quem nunca nos havíamos dado ao trabalho de conhecer verdadeiramente. Aquele cujas discussões acerca de sua existência começaram em fins da década de 60, mas cuja construção só começou efetivamente em 1979, para ser inaugurado apenas em maio de 1982 – uma jornada e tanto. Terminal Rodoviário do Tietê, muito prazer!



LEIA PORQUE...
Vocês estão diante de um livrinho essencial em toda estante brasileira que se preze. Engraçado, desbocado, simpático e revelador; assim é O Livro Amarelo do Terminal.

Aproveito ainda para destacar o projeto gráfico do livro. Da capa às páginas e destaques no texto, passando pelas aberturas dos capítulos, este é um daqueles casos em que beleza e conteúdo se unem, para a alegria do leitor.

DA EXPERIÊNCIA...
Típica leitura “the flash”, rapidinha e impossível de largar. E ainda acrescenta um bocado para quem lê!

FEZ PENSAR EM...
Gostaria de ler algo do tipo sobre o metrô de São Paulo. Quanta história será que num ia ter, hein...



Título/Título original: O Livro Amarelo do Terminal
Autor(a): Vanessa Barbara
Editora: Cosac Naify
Edição: 2008
Ano da obra: 2008
Páginas: 256
Onde comprar: Submarino | Livraria Cultura | Saraiva

Quote da quinzena #7

Laurie Halse Anderson 10 de maio de 2014 Aline T.K.M. 4 comentários


Trechos de um livro que me surpreendeu...

Até agora, hoje sou 412 calorias. Vou queimar tudo e mais algumas centenas se encontrar forças para subir na máquina de step. Eu poderia comer metade de um cupcake (150), ou um quarto dele (75). Eu poderia raspar a cobertura e comer só a massa.

A gente ia para a praça de alimentação e ela pedia batata frita com queijo, nuggets de frango e uma salada. Eu tomava café preto e lambia adoçante artificial da palma da minha mão. Ela me pedia para ficar de olho na porta enquanto vomitava o almoço no banheiro sujo do shopping.

O que eu quero?
A resposta para essa pergunta não existe.

Garotas de Vidro, de Laurie Halse Anderson.


Em cartaz: Entre Vales

Em cartaz 8 de maio de 2014 Aline T.K.M. 2 comentários


Coprodução entre Brasil, Uruguai e Alemanha, Entre Vales foi lançado em 2012 no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, e obteve o Prêmio Itamaraty para o Cinema Sul-Americano e o Prêmio do Público no 8º Festival do Cinema Latino-Americano de São Paulo 2013.

Vicente (Ângelo Antônio) é um economista que vive de maneira confortável com a esposa, a dentista Marina (Melissa Vettore), e o único filho do casal, Caio (Matheus Restiffe). No entanto, perdas profissionais e pessoais levam Vicente ao fundo do poço, ocasionando uma reviravolta em sua vida. De maneira repentina, o outrora bem-sucedido pai de família se vê transformado em um catador de lixo sem ao menos um local para passar a noite.

“Entre Vales”: história de perdas e efemeridades, e sobre o chegar ao fundo do poço

Barcinski entrega ao espectador uma obra de contrastes perturbadores. Imagens de campos abertos, como um aterro ainda não utilizado, são substituídas por colinas de lixo – pedaços descartados de inúmeras vidas, que fazem do lixão uma verdadeira terra de restos.

A cena inicial exibe o momento da ruptura, o momento em que a metamorfose se dá na vida do personagem central. Dali em diante, as peças de um delicado quebra-cabeça vão se revelando, pouco a pouco, até que se faça visível não somente o porquê, mas o como da desgraça de Vicente.

A partir de uma cronologia não linear, acompanhamos a descida íngreme do protagonista rumo a seu inferno pessoal, ao seu próprio aterro da alma. A película, no entanto, se atém aos fatos. De Vicente, sabemos apenas o que vemos. O sujeito fechado, de poucas palavras, transforma-se em um ser errante; catador de lixo, procura nos dejetos os pedaços perdidos de uma vida que já não é a sua.

Ao trazer um ser humano que perde repentinamente tudo o que mais estima, Entre Vales nos fala de fragilidade e de efemeridade, até mesmo daquilo que mais acreditamos inquebrável e eterno. Com bela fotografia, poucas palavras e narrativa atípica, vemos o protagonista ser descartado do mundo, da mesma forma como foram descartados todos aqueles objetos e restos que habitam o lixão.

Perder tudo, muitas vezes, significa perder também a própria identidade. Mas, assim como parte do lixo pode ser triado e reciclado, também o ser humano pode renascer. Após ter atingido seu limite, resta a Vicente reencontrar-se a si mesmo em sua trajetória; lavar o passado de si para, finalmente, poder vislumbrar uma paisagem outra que as colinas e vales de detritos.


http://youtu.be/TwXDJU7QQ_c

NOTA: 8,5/10
ESTREIA: 8 de maio

Entre Vales – 80 min.
Brasil/Uruguai/Alemanha – 2012
Direção: Philippe Barcinski
Roteiro: Fabiana Werneck Barcinski, Philippe Barcinski
Elenco: Ângelo Antônio, Melissa Vettore, Inês Peixoto, Daniel Hendler, Edmilson Cordeiro, Matheus Restiffe

Leituras do mês - abril 2014

Leituras do mês 7 de maio de 2014 Aline T.K.M. 2 comentários


Primeiro vídeo de leituras do mês aqui no Livro Lab. Achei que podia ser interessante por motivos que explico no próprio vídeo.

Fiz leituras bacanas em abril, vem conferir...

http://youtu.be/QGyrIT0GdV8
Tocou no vídeo: Not gonna get us – t.A.T.u. (alguém aí lembra delas??)


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Review: O corpo em que nasci
Review: Todas as manhãs do mundo


Isabelle Huppert no Festival Varilux de Cinema Francês 2014

À la française 5 de maio de 2014 Aline T.K.M. Nenhum comentário


O Festival Varilux de Cinema Francês 2014 contou com uma presença especial para os mais fervorosos fãs do cinema francês. Trata-se de Isabelle Huppert, uma das maiores atrizes francesas da atualidade.

Reparem na Melissa rosinha... #charme
Em parceria com o blog Cinema na Rede, estive na coletiva de imprensa com a atriz, que se deu no dia 16 de abril, último dia do Festival, em São Paulo. A programação dela, aliás, foi bastante intensa por aqui; além de estar presente em sessões de seus filmes – um grande atrativo do Festival Varilux é trazer atores e diretores para conversar com o público em algumas sessões dos filmes –, Isabelle Huppert participou de coletivas e também foi entrevistada no Programa do Jô.

Nascida em Paris na década de 50, Huppert acumulou uma filmografia bastante internacional – literalmente. A atriz já trabalhou com diretores de cada canto do globo, dos Estados Unidos à Coreia, passando pela Rússia e Hungria, só para citar alguns; e, ainda, mantém carreira no teatro.

Em mais de 30 anos de carreira, Isabelle Huppert trabalhou com diretores ilustres, dentre os quais figuram Claude Chabrol, Jean-Luc Godard, Maurice Pialat, Joseph Losey, Andrzej Wajda, François Ozon, Michael Haneke, entre tantos outros.

Lançando 'Um Amor em Paris' e ‘Uma Relação Delicada’ no Festival Varilux, Isabelle Huppert revela que gostaria de um dia vir a trabalhar com um diretor brasileiro

Calçando sandálias Melissa e mostrando satisfação ao retornar ao Brasil, Isabelle Huppert conversou com jornalistas a respeito de sua carreira e do momento atual do cinema francês, além de dar vislumbres acerca de seus próximos trabalhos.

Apesar de mais conhecida por papéis de intensa carga dramática, Isabelle Huppert também é atriz de comédias e diz gostar de intercalar trabalhos nos dois gêneros. No entanto, salienta ser difícil deparar-se com uma boa comédia, como é o caso de Um Amor em Paris (lançado no Festival). O filme une entretenimento à temática – mais profunda – das relações delicadas entre os seres humanos.


Um Amor em Paris, de Marc Fitoussi

Quando questionada sobre o que o cinema brasileiro teria a aprender com o cinema francês e vice-versa, a atriz recorre a uma resposta amistosa, mas nem por isso menos acertada. Isabelle acredita que os cinemas brasileiro e francês possuem valores próprios. Para a atriz, o cinema é algo de âmbito universal e particular a um só tempo, uma maneira de descobrir universos, culturas e formas de viver. Há, de fato, muito a descobrir com outros cinemas, mas não na maneira de fazê-lo – esta é particular a cada um deles.

Apesar de não conhecer a fundo o cinema do Brasil, a atriz afirma que consideraria com prazer a possibilidade de trabalhar com algum diretor brasileiro, caso surgisse proposta. De fato, boas oportunidades não têm faltado; a carreira de Huppert atravessou décadas e escapou ilesa à escassez de bons papéis que alguns atores enfrentam na maturidade. Com tanta bagagem nas costas e sem medo do desconhecido, Huppert trata de não colocar a si mesma em uma zona de conforto. Segundo a atriz, ainda que a situação lhe seja confortável, a ideia é buscar a originalidade e criar no conforto o máximo de desconforto possível.


Uma Relação Delicada, de Catherine Breillat

Quanto aos projetos e futuros trabalhos, o ano de Isabelle continuará agitado. Em agosto estará em Nova York com a peça The Maids, do francês Jean Genet, ao lado de Elizabeth Debicki e Cate Blanchett. Será a segunda vez que a atriz se apresentará em inglês nos palcos – a primeira foi em Mary Stuart.

Ainda em 2014, Isabelle dará continuidade à turnê da peça Les fausses confidences – clássico de Marivaux –; figurará no elenco do novo filme do norueguês Joachim Trier, Louder Than Bombs; e trabalhará novamente com Mia Hansen-Love, que já interpretou sua filha no cinema e que desta vez estará na direção. Além disso, voltará a contracenar ao lado de Gérard Depardieu, sob direção de Guillaume Nicloux (A Religiosa).

É esperar para ver!


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