2015 foi um ano meio esquisito, fato. A crise, que bagunçou a vida de uns quantos indivíduos por aí, chegou também no blog: meu número total de leituras foi bem abaixo do esperado. Brincadeiras à parte, apesar de ter lido menos e de ter falhado o único projeto literário que eu havia proposto a mim mesma, 2015 foi um ano de leituras sensacionais. É aquela velha história, a qualidade é sempre preferível à quantidade e, neste caso, foi mesmo.

Confiram no vídeo todas essas minhas pequenas reclamações e também quanto curti os livros lidos este ano. E, claro, lá eu conto quais foram as melhores leituras de 2015!

Novembro foi um mês atarefado e minhas leituras sentiram isso. Resultado: li apenas dois livrinhos. Mas pera aí, foram dois livros sensacionais – e um deles até que era bem grossinho, viu!

Além disso, os dois livros lidos são de autores de quem eu ainda não havia lido nadinha. Um deles eu já conhecia e ansiava para ler há tempos; falo do Hemingway! O outro eu sequer conhecia, mas desde que soube do livro não sosseguei até devorá-lo e, olha, virei fã. Bem, continuo esse blábláblá aqui no vídeo...

Se no mês de dezembro os lançamentos são mais tímidos, não quer dizer que sejam menos tentadores. E ai de nós, leitores, que vemos a nossa wishlist ficar cada vez maior!

Pois bem, os últimos lançamentos do ano mexeram com a minha curiosidade, em especial Galveias – que eu confesso ter ficado namorando na Livraria Cultura durante um bom tempo estes últimos dias. Também me interessei, entre outros, por Não é meia-noite quem quer e A Ilha das Sete Luas – que capa linda é essa?!

Passeiem vocês mesmos pelas novidades literárias de dezembro, uma melhor que a outra, e resistam se puderem! ;-)

(Finzinho da última quinzena do ano!)
Tirando um conto de literatura fantástica, Federico em sua sacada foi o primeiro – e único, até o instante – livro que li do mexicano Carlos Fuentes. Tudo começa com o narrador em um hotel, que se depara com Nietzsche na sacada vizinha à sua. O tempo é o atual; a partir da conversa filosófica entre os dois, uma complexa trama começa a surgir, povoada por personagens intrigantes e numerosos e que tem uma revolução como pano de fundo.

Sem dúvida, Federico em sua sacada está entre os livros mais peculiares que já li. Excêntrico, interessantíssimo, mas não tão fácil de ler – confesso. Ainda assim recomendo, mas aviso que requer certa paciência e muita atenção. O resto é reflexão, ideias em ebulição, e nenhum receio de ler uma mesma passagem duas, três vezes.

A partir destes quotes dá para ter uma ideia do livro...

Falar dos melhores filmes de Natal, daqueles que a gente já viu 7593341 vezes e têm lugar garantido na memória, é tarefa fácil e supergostosa. Mas, enquanto pensava em quais filmes natalinos incluiria neste post, percebi que a lista que se formava ia por um caminho um pouquinho diferente da lista manjadinha de filmes mais legais sobre Papai Noel, bonecos de neve, árvore e luzinhas.

A lista que estava nascendo tinha muito mais a ver com os filmes que me marcaram ao longo da vida, da infância à idade adulta. O Natal está presente, claro, mas nem sempre em primeiro plano. Claro que incluí alguns dos clássicos inevitáveis, que mexeram com toda uma geração, mas também tem um ou outro que a gente não associa à data festiva logo de primeira - apesar de ela estar lá.

Ah, e antes que alguém pergunte, não incluí Simplesmente Amor. Nossa, mas por quê? Você tá bem loka??? Não enlouqueci! Óbvio que eu curto o filme, é bonitinho, mas como ele é um dos filmes recentes que primeiro vêm à cabeça quando pensamos em Natal, achei que tudo bem se ele ficasse simplesmente “subentendido” – até porque Simplesmente Amor está em dez entre dez listas de filmes de Natal.

Eis então 8 filmes natalinos que me marcaram em diferentes fases da vida, na infância, adolescência e idade adulta:

Dois filmes. Dois filmes lindos. Dois filmes para sair por aí recomendando. Dois filmes para guardar no coração. Petra Costa e Noah Baumbach. Meu novembro cinéfilo foi diminuto, mas foi perfeitinho assim ó:

Gosto de adentrar a obra de um autor nunca lido através de contos e narrativas curtas. Se for um apanhado deles, de temas e épocas distintas, melhor ainda. Está explicado o motivo que me fez começar a ler Hemingway pelos contos, ao invés de ir logo de cara atrás de um exemplar usado de Paris é uma Festa, um dos livros mais conhecidos do autor e que há anos tenho a intenção de ler. (Agora, o motivo por ter iniciado pelo volume 3 não tem a ver com qualquer ritual, superstição ou algo que o valha; simplesmente ainda não tinha os dois primeiros volumes.)

Depois de um hiato quase gigante... hoje tem vídeo de feminices! Mais especificamente, de compras e presentes dos últimos três meses. Deixei acumular porque nem sempre compro coisas todos os meses, então se preparem porque este vídeo tem assunto para caramba.

Além das comprinhas (fiz a festa na Decathlon, também comprei sapato e botinha chelsea, blusinha que foi um superachadinho), teve meu aniversário (com direito a trampolim de jump e presentes da L’Occitane e Talchá), ganhei um sorteio lindo (batons da M.A.C. e Maybelline, mal acreditei!), teve black friday (sou o único ser humano que fez apenas uma compra naquele dia)... Não é por nada, não, mas vale a pena ver o vídeo!

Sim, os quotes escolhidos para esta primeira quinzena de dezembro (a penúltima do ano!) são desse livro de capa linda aí ao lado: Minha Querida Sputnik. O autor é um dos que mais admiro e que coleciona fãs mundo afora. Sim de novo: falo de Haruki Murakami!

Como na Trilogia 1Q84, o autor dá à realidade pinceladas do fantástico e concebe uma trama repleta de mistérios – nem todos passíveis de serem solucionados, diga-se de passagem. Seja pela complexidade dos personagens ou pelo triângulo amoroso bonito e algo inusual, Minha Querida Sputnik é daqueles livros dos quais a gente raramente se esquece, pode passar o tempo que for. É por considerá-lo tão especial que hoje compartilho com vocês estes trechos deliciosos que separei na época da leitura.

“Minha boca já não merece beijos. Meu rosto perdeu o viço, meu corpo não seduz mais.” É assim que, em determinado momento, Talita expressa seus sentimentos enquanto rememora os versos de um poema de Pessoa. À beira dos sessenta e do ano 2000.

A vida de Talita passa diante de seus olhos em memórias vívidas de sua infância e juventude. Deixada ainda menina pela mãe na casa dos avós, ela narra as dores, esperanças e aventuras de uma vida experimentada no Rio de Janeiro da segunda metade do século 20, vida que daria um bom romance. De fato, Talita passa a escrever suas lembranças, revivendo os períodos de sofrimento e os de felicidade que se intercalam em sua trajetória.

Entre a dualidade da relação com a mãe e o sofrimento relacionado ao próprio filho, Talita – “a bela Helena” – percorre caminhos sinuosos de adultério, intrigas e desencontros. E ainda há Laerte, uma paixão que aparece e desaparece de sua vida inúmeras vezes, mas cujos rastros jamais se apagam completamente.

Sorteio superespecial na área! Para celebrar o 2º aniversário do blog Meu Mundo, Meu Estilo, blogs amigos se juntaram para presentear vocês, leitores, com três kits recheados!

Para tudo! A caixa do correio de outubro esteve abarrotada! Muitos livros lindos recebidos – incluindo aqueles da campanha Itaú Criança! – e também fiz várias trocas incríveis!

Teve thriller do Herman Koch, livro do Julian Barnes (adoro!), realismo fantástico, literatura brasileira, Star Wars e mais ficção científica. Ah, teve uma comprinha ultra, máster, blaster, superespecial lá na lojinha do MIS, de quando fui ver a mostra do Truffaut.